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Quarta-feira, 12 Março, 2025

Sigma Lithium Espera Produzir 820 Mil Toneladas Em 2025/2026

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A Sigma afirma que concluiu com sucesso 100% das obras de terraplenagem da fundação da segunda planta industrial Greentech, mantendo-se dentro do cronograma e do orçamento.

A Sigma Lithium, liderada pela CEO Ana Cabral Gardner, está projetando para o biênio 2025/2026 um volume de produção da Planta 1 de 270 mil toneladas em cada ano, enquanto a Planta 2 deve produzir 30 mil toneladas em 2025 e 250 mil toneladas no ano seguinte, o que totaliza um volume final de 300 mil toneladas nesse ano e 520 mil toneladas de concentrado de óxido de lítio em 2026.

Até o momento, a Sigma afirma que concluiu com sucesso 100% das obras de terraplenagem da fundação da segunda planta industrial Greentech, mantendo-se dentro do cronograma e do orçamento. O primeiro cimento foi derramado e a construção avançou para obras civis, incluindo a conclusão da infraestrutura de drenagem de água para o segundo local industrial. Além disso, a engenharia detalhada com especificações técnicas foi concluída para certos itens de equipamento-chave com longos prazos de fabricação (itens de longo prazo). As negociações de aquisição e contratuais foram concluídas e espera-se que os pedidos desses itens sejam feitos no trimestre atual. As entregas iniciais do equipamento da planta devem começar em junho de 2025, seguidas pela montagem das estruturas mecânicas. Há 100 pessoas trabalhando no projeto de expansão, com planos de aumentar a força de trabalho para 1.000 no pico da construção. A empresa também acelerou seu programa de retorno ao lar com a criação de um centro de treinamento para operadores de máquinas pesadas em uma das comunidades vizinhas.

Sob a gestão de Ana Cabral, a Sigma Lithium garantiu uma linha de crédito de US$ 100 milhões do BNDES para financiar totalmente a construção. A empresa decidiu continuar avançando em sua construção, apesar do atual ciclo de lítio, devido à baixa intensidade de despesas de capital (capex por tonelada de capacidade construída). “Essa eficiência é impulsionada em parte por nossa infraestrutura existente, que dá suporte à Planta Industrial Greentech adicional e nos permite acelerar os cronogramas de construção enquanto controlamos os custos”, informa a empresa. Como uma das produtoras de menor custo do mundo, a Sigma Lithium diz estar bem-posicionada para “alavancar economias de escala à medida que expandimos nossa capacidade. Isso aumentará ainda mais nossa eficiência de custos, diluindo os custos unitários por tonelada, pois certos custos de produção, incluindo G&A, são fixos. Com a expectativa de que o mercado de lítio experimente um crescimento significativo até o final da década, estamos estrategicamente posicionados para atender à crescente demanda e capitalizar essa oportunidade de crescimento e sucesso sustentados a longo prazo”.

No quarto trimestre de 2024, a Sigma Lithium registrou Custo operacional unitário de caixa Plant Gate de US$ 318/tonelada, Custo operacional unitário de caixa FOB Brasil de US$ 367/tonelagem, Custo operacional unitário de caixa CIF China de US$ 427/tonelada e um volume de produção de 77 mil toneladas. Em 2024, o Custo operacional unitário de caixa CIF China chegou a US$ 494/tonelada, com uma receita de US$ 181 milhões, margem bruta de caixa de 41% e Ebitda ajustado e margem Ebitda de US$ 46 milhões e 25%, respectivamente.

Ana Cabral Gardner

A brasileira Ana Cabral Gardner comanda uma das maiores mineradoras de lítio do mundo, a Sigma Lithium,que opera nos municípios de Itinga e Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG).

Ela foi nomeada para sua função em 2016, quatro anos após a empresa abrir o capital no Brasil. Sob sua liderança, a empresa avançou sua capacidade de produzir lítio sem produtos químicos perigosos; ela também orientou sua listagem na Nasdaq em 2021.

Ana Cabral Gardner também é cofundadora e sócia-gerente da A10 Investimentos, a empresa de private equity que detém as ações controladoras (aproximadamente 44%) da Sigma Lithium. No início de sua carreira, Ana Cabral Gardner trabalhou no Goldman Sachs supervisionando os mercados de capital de ações na América Latina.

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